- A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, foi a última a votar
Na retomada do julgamento do pedido de liberdade (habeas corpus) do ex-ministro Antonio Palocci, nesta quinta-feira (12), o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu negar o recurso por maioria de 7 votos a 4.
Palocci cumpre prisão preventiva há mais de um ano e sete meses. A ordem foi decretada pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba. Em junho do ano passado, o ex-ministro foi condenado por Moro a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Votaram contra o habeas corpus:
- Edson Fachin
- Alexandre de Moraes
- Luís Roberto Barroso
- Luiz Fux
- Rosa Weber
- Cármen Lúcia
- Celso de Mello
- Edson Fachin
- Alexandre de Moraes
- Luís Roberto Barroso
- Luiz Fux
- Rosa Weber
- Cármen Lúcia
- Celso de Mello
Votaram a favor:
- Dias Toffoli
- Ricardo Lewandowski
- Gilmar Mendes
- Marco Aurélio Mello
- Dias Toffoli
- Ricardo Lewandowski
- Gilmar Mendes
- Marco Aurélio Mello
Nesta quarta (11), o plenário havia rejeitado a admissibilidade o pedido de habeas corpus de Palocci, ou seja, decidiu que não cabia julgá-lo por conta de questões processuais. Em seguida, no entanto, o relator do processo, ministro Edson Fachin, passou a examinar o pedido "de ofício".
Juízes e tribunais podem conceder a liberdade por iniciativa própria, se identificarem ilegalidade na prisão. Fachin declarou que, mesmo que o habeas corpus não tenha sido "conhecido", "não poderia deixar de examinar a questão do excesso de prazo", reclamação da defesa. Ele, no entanto, votou por negar o recurso.
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